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Região: Acusado de executar bastense é condenado a 12 anos de prisão por comandar esquema de tráfico

Apontado pela polícia como o autor da execução do empresário bastense,  Ícaro Magalhães Polidoro, 23, ocorrido em setembro do ano passado no interior de uma empresa de transportes e logística no Jóquei Clube, zona sul da cidade de Marília, o jovem Maycon Paulino Costa Silva, 20, foi condenado pela Justiça de Marília a 12 anos e seis meses de prisão em regime fechado pela acusação de comandar uma quadrilha responsável pela distribuição de drogas e recolha de dinheiro de traficantes. A irmã dele e outros dois comparsas no esquema também foram sentenciados.
A decisão foi proferida pelo juiz Décio Divanir Mazeto, da 3ª Vara Criminal.
O magistrado ainda reconhece que Maycon não apenas liderava o grupo, mas autuava também como organizador e distribuidor das tarefas dos seus comparsas. Por conta disso, o jovem teve a pena mais elevada: 12 anos e seis meses. Braço direito dele, José Reinaldo Lopes da Silva, mais conhecido como “Rena”, foi condenado a onze anos e seis meses. Já a irmã dele, Maíra Costa da Silva Ribeiro, e outro comparsa, Leonardo Henrique da Silva Correa, pegaram oito anos cada.
O regime inicial do cumprimento da pena para todos os acusados será o inicialmente fechado.

A execução atribuída a Maycon aconteceu em setembro do ano passado em uma das travessas do trecho urbano da BR-153 (Rodovia Transbrasiliana). Um homem usando capacete apareceu na porta do estabelecimento perguntando pelo empresário. Ícaro foi em direção ao suspeito, que sacou um revólver e efetuou o primeiro disparo.
Ferido, o jovem tentou se abrigar no interior da transportadora. O criminoso, no entanto, o perseguiu e atirou outras vezes, descarregando a sua arma. Ícaro foi baleado no tórax e nas duas mãos e morreu logo após dar entrada no Hospital das Clínicas. Sem balas, o atirador fugiu, montou na garupa de uma moto preta já com um comparsa preparado para pilotar para a fuga.
O crime teve motivações passionais. A pivô do assassinato seria uma ex-namorada de Maycon.
Ela mantinha um relacionamento amoroso com o empresário, o que teria despertado o ciúme do jovem. Já em julho desse ano, a Justiça acatou a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra o jovem e o indiciou por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima). Caso seja condenado, Maycon pode pegar até 30 anos de prisão em regime fechado.  Ícaro Magalhães Polidoro, 23, era filho do radialista falecido, Wuilson Reinaldo, que trabalhou em emissoras de Tupã e Lins.
Ícaro Magalhães Polidoro, foi velado em Bastos e sepultado no cemitério da Saudade em Tupã.

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