Solução para crise da dívida dos EUA tem que ser 'bipartidária', diz Obama
A quatro dias do fim do prazo a partir do qual o país ficará sem dinheiro para honrar dívidas, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, voltou a cobrar nesta sexta-feira (29) que republicanos e democratas cheguem a um acordo para resolver o impasse em torno da crise da dívida norte-americana. Em pronunciamento que durou menos de dez minutos, Obama pediu que a população mantenha a "pressão sobre Washington" e disse que qualquer solução para o tema precisa ser conseguida pelos dois partidos.
"O que está claro agora é que qualquer solução para evitar um default (calote) precisa ser bipartidária", disse o presidente em discurso proferido na Casa Branca, um dia depois de os líderes republicanos na Câmara adiarem mais uma vez a votação de seu plano, quando ficou claro que eles não tinham votos suficientes para aprová-lo.
O governo dos Estados Unidos está correndo contra o tempo para não colocar em risco sua credibilidade de bom pagador.
Se até o dia 2 de agosto o Congresso não ampliar o limite de dívida pública permitido ao governo, os EUA podem ficar sem dinheiro para pagar suas dívidas: ou seja, há risco de calote - que seria o primeiro da história americana.
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