Sindicato diz que repudia manifestação de funcionários da Famema
Segundo Aristeu Carriel, diretor presidente da subsede de Marília, a manifestação atrapalha as negociações que estão em andamento e que devem ter um desfecho ainda esta semana.
Carriel destacou que o sindicato aguarda um posicionamento da Secretaria de Ciência e Tecnologia, assim como a Casa Civil, no que diz respeito às reivindicações feitas pelos funcionários. “A informação é de que ainda esta semana poderemos ter uma resposta positiva ou negativa. A partir daí é que convocaremos uma assembleia, para discutir uma eventual proposta de reajuste ou possível greve. Vai depender de qual resposta virá”, destacou ao Correio Mariliense.
O diretor presidente lamentou que, no ano passado, a categoria não tenha ouvido o sindicato, no período de discussão sobre os reajustes salariais. “Na ocasião estávamos mobilizados e prontos para cruzar os braços. Os funcionários optaram por acreditar nos patrões e não fizeram a greve. Agora, é preciso ter responsabilidade e fazer as coisas direito. O Sinsaúde não aprova a passeata, que foi realizada por única e absoluta iniciativa da Associação dos Funcionários”, ressaltou.
Passeata
A passeata com cerca de 200 trabalhadores da Famema começou por volta das 18h, partindo da rampa do pronto socorro do HC (Hospital das Clínicas). O grupo caminhou pela avenida Tiradentes, sentido bairro-centro, carregando cartazes e apitos, até a prefeitura. Outros 50 servidores saíram do HMI (Hospital Materno Infantil) que se juntaram ao grupo maior na avenida Sampaio Vidal.
Empunhando cartazes e gritando palavras de ordem, os servidores reivindicaram a recomposição salarial da categoria, pauta principal do protesto. O presidente da Associação dos Funcionários da Famema, Lourival da Silva Salvino destaca que a recomposição está atrasada há quase 20 anos. “A recomposição está atrasada desde a estadualização em 1994, de lá para cá temos uma crise por ano e só perdemos neste sentido, sem nenhum retorno do estado ou preocupação com a efetivação de quadro de funcionários e melhores condições de trabalho aos trabalhadores”.
Ele apontou ainda que o salário base atual é de R$ 346, e não sofre nenhum reajuste. O que se tem são as gratificações que variam a cada cargo e funcionário. “O salário base é menor que o salário mínimo e ainda estamos há três anos sem reajuste ou recomposição”.
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