O curso de Medicina da Unimar (Universidade de Marília) é um dos três no Estado de São Paulo que foram escolhidos para fazer parte do pré-teste do Revalida, aplicado pelo Ministério da Educação (MEC) para revalidar
diplomas de médicos formados no exterior. O objetivo do MEC ao aplicar o Revalida para brasileiros é "calibrar" a prova e entender se ela está adequada às diretrizes dos cursos de Medicina do País. Entidades médicas e especialistas criticam o pré-teste, sob o argumento de que o diagnóstico serviria para baixar a dificuldade do Revalida. Criado em 2011, o exame registrou índices de reprovação entre 90% e 91%.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), ligado ao MEC, é o órgão responsável pelo Revalida. O presidente do Inep, Luiz Claudio Costa, diz que os resultados não serão divulgados e não há objetivo de comparação. Ele diz que a escolha de instituições foi feita por região, não por Estado. "A amostra é bem representativa. Foi levada em conta a proporção de concluintes por curso e níveis de qualidade."
As 17 instituições privadas e as 15 públicas foram escolhidas em lista inicial de 144 cursos - que haviam registrado participação de ao menos dois alunos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Houve universidades que, convidadas, recusaram participar, como a Unicamp. "Não participamos de nada das discussões, da metodologia para elaboração das questões. Estamos abertos à prova, desde que a universidade esteja envolvida na formatação", diz Maurício Etchebehere, coordenador do internato da Unicamp.
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