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Policia investiga linchamento de homem em Marília

Morreu na tarde  desta terça-feira (22) no HC de Marília, o autônomo Abelino Vieira da Silva, 31, espancado por várias pessoas na quarta-feira (16) de manhã na rua Antonio José Lemos, favela do Jardim Santa Clara,zona sul de Marília. O caso inicialmente registrado como lesão corporal grave evolui para homicídio consumado.
Na ocasião, a equipe do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) recolheu a vítima que apresentava afundamento de crânio. Gravemente ferido, Silva permanecia internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) desde a tentativa de linchamento. No entanto, Abelino não resistiu à gravidade dos ferimentos. A morte foi confirmada ontem à noite através de ocorrência registrada no plantão.

Na noite anterior ao crime, a mulher, uma vendedora de 20 anos, tomou um táxi que a levou à residência de Abelino no Parque Novo Mundo. O taxista retornou para buscar a moça no dia seguinte por volta de 10h e presenciou o SAMU socorrendo o autônomo.
A polícia apurou que o morador contratou a jovem para programa sexual. Na hora de pagar pelo serviço houve um desacerto entre o casal. Após o programa, o morador manteve a mulher trancada no quarto. A jovem permaneceu presa na residência durante a madrugada. Na manhã seguinte, a mulher sofreu agressões praticadas pelo dono da casa.

Durante a discussão, a contratada conseguiu fugir e pedir socorro na vizinhança. Enquanto fugia, a mulher foi seguida pelo autônomo que acabou detido por moradores das imediações. A ‘garota’ relatou o fato que gerou a ira dos populares e os autores partiram para cima de Abelino. O autônomo recebeu violentas agressões como socos e chutes. Os ferimentos resultaram em traumatismo de crânio exigindo a internação de Abelino em leito de UTI.

No dia das agressões, a PM realizou várias buscas pelo bairro, entretanto, nenhum suspeito identificado e detido. O homicídio será investigado pelo 2º DP e pela Delegacia de Investigações. A Polícia instaurou inquérito no intuito de identificar e prender os assassinos. Em caso de condenação, os criminosos podem pegar até 20 anos de prisão em regime fechado. 

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