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Greve paralisam Unesp em Marília, Bauru, Assis e Ourinhos e Presidente Prudente

Os campi da Universidade Estadual Paulista (Unesp) no interior do estado paralisaram as atividades nesta quarta-feira (21). A paralisação foi motivada pela decisão dos reitores das três universidades estaduais de São Paulo (USP, Unicamp e Unesp) de congelar os salários de professores e servidores neste ano.

Segundo o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp), o alto comprometimento de orçamento com folha de pagamento levou a esta decisão.
Na região Centro-Oeste Paulista, estão parados os campi de Marília, Bauru, Assis e Ourinhos e Presidente Prudente, além de Sorocaba, que está em greve desde segunda-feira (19), na região oeste, e São José do Rio Preto, no noroeste paulista. Já em Botucatu, Tupã, Itapeva e Araçatuba o funcionamento é normal.

Na Unesp de Marília cerca de 150 professores paralisaram as atividades nesta quarta-feira. Eles reivindicam reajuste de cerca de 10% nos salários, já que este ano o Governo do Estado não deu aumento para os docentes.
Outra reivindicação dos professores é em relação as contratações. Desde de 2000, o número de estudantes cresceu cerca de 80% na Unesp, enquanto o quadro de funcionários e professores permaneceu estável, o que está sobrecarregando os atuais servidores.

Bauru
Em Bauru, cerca de 150 funcionários, docentes da Unesp e do Colégio Técnico Industrial (CTI) estão com as atividades paralisadas.
O campus de Assis também paralisou e está funcionando apenas com serviços essenciais, sem atendimento ao público.  Funcionários e docentes protestam contra o congelamento dos salários.

Cerca de 500 estudantes, 19 professores e servidores de Ourinhos também aderiram a paralisação. Apenas os funcionários cedidos pela prefeitura à universidade apareceram para trabalhar.
Segundo Jorge Guilherme Cerigatto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Unesp, em todo o estado nove campi estão paralisados e dois em greve.
Os servidores solicitam um aumento de 0,3%, referente a perda salarial, mais o valor da inflação,  que gira em torno de 5,2%. Uma assembleia ainda vai definir os próximos passos da greve e quando eles voltam ao trabalho.
G1

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