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Polícia realiza reconstituição do crime do casal morto em Parapuã

Com início às 9h desta quinta-feira (9), a Polícia Civil realiza a reconstituição do crime do casal morto carbonizado em Parapuã, no fim do ano passado. De acordo com informações da Polícia Civil, o caseiro e o lavrador que confessaram o assassinato dos jovens, Daniel Molina Pozzetti, de 25 anos e Larissa Rossi Auresco, de 21 anos, participam da ação.

Os acusados, ainda segundo informações preliminares da polícia, devem descrever como agiram no homicídio duplo, ouvidos de maneira separada, para que um não veja o que outro irá relatar.

A Polícia Civil deu detalhes sobre a morte do casal encontrados em um lixão na estrada vicinal José Morales Agudo, em Parapuã, no dia 28 de dezembro de 2013.  De acordo com os depoimentos dos acusados de cometer o crime, o caseiro José Barbosa da Silva Filho, de 48 anos, e o lavrador José Luiz Francisco de Almeida, de 30 anos, eles bebiam em um bar no dia anterior, uma sexta-feira (27), por volta da meia-noite, quando se encaminharam até o sítio onde vivia o casal.


Os acusados chamaram por Daniel, com o pretexto de que uma vaca da propriedade teria escapado pelo cercado e precisavam de ajuda para levar o animal de volta ao pasto. Um dos homens estava escondido e surpreendeu o rapaz, que foi espancado com uma pedra e faleceu, ainda conforme a polícia.

A dupla voltou até a casa para chamar Larissa, alegando que o namorado tinha pedido ajuda para recuperar a vaca. A polícia acredita que, no meio do caminho, a jovem desconfiou dos detidos e entrou em luta corporal, até porque foram encontrados fios de cabelo espalhados pelo local. Ela também foi golpeada com uma pedra na cabeça e morreu.

Como os corpos estavam a menos de 100 metros da fazenda, os dois acusados voltaram até a casa, entraram no carro do casal e tiraram alguns pertences como tablets e notebooks. Os corpos das vítimas foram colocados na carroceria pelos acusados que seguiram pela vicinal. Segundo a polícia, a dupla lançou alguns itens pela estrada, como a bolsa de Larissa, a fim de diminuir as suspeitas e despistar as investigações.

Ainda de acordo com a polícia, a previsão não era parar no lixão de Parapuã. Isso ocorreu porque a gasolina do veículo acabou. Eles retiraram os corpos e colocaram a pouco mais de 20 metros do carro, posicionados como se o casal estivesse abraçado. Com galhos e combustível trazidos da própria fazenda, eles queimaram os corpos.

A localização dos suspeitos foi possível, segundo a polícia, porque foram encontrados uma carteira de cigarros e um boné nas proximidades. Os itens eram tradicionalmente usados por um deles.

A dupla foi presa na terça-feira (31) de dezembro e encaminhada para uma unidade prisional na região de Bauru.

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